No segundo turno de 2002, a campanha do então candidato a governador Cássio Cunha Lima foi vítima de uma trama para sujar a imagem do líder nas pesquisas. O doleiro Alexandre Mageiros acusou Cássio de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. O caso teve grande repercussão e prejudicou a campanha do tucano.
Agora, 17 anos depois, a verdade vem à tona e Mageiros teve sentença de denunciação caluniosa confirmada em segundo grau pela 2° Turma do TRF 5. O doleiro já havia sido condenado em primeira instância.
Anos atrás, em 2006, o Mageiros já tinha admitido que mentiu e disse que foi usado, mas nunca revelou os nomes. Certamente ele ganhou uns trocados de uma raposa velha da política paraibana, e que todos já devem saber de quem se trata:
A justiça foi feita, mas o dano à imagem de Cássio Cunha Lima nunca será reparado. Desde então, criou-se no imaginário popular de um considerável extrato do eleitorado paraibano que o ex-senador é corrupto. Associa-se ao caso Mageiros outros fatos, como o dinheiro voador do edifício Concorde e o mito de que Cássio quebrou a Sudene; criado pela denunciação politiqueira do falecido ex-governador Burity.
Após o rompimento com Ricardo Coutinho, em 2014, tudo isso e muito mais foi requentado por uma engrenagem especializada em destruir reputação através de perfis fakes nas redes sociais orquestrado pela SECOM estadual. Cássio foi avisado – inclusive por mim – mas não soube ou não quis reagir.
Cássio agora está de alma lavada, mas ela pode ficar ainda mais limpa quando o chefe da Orcrim Girassol for preso na Operação Calvário. O chefe se comporta como aquele cara que bate a carteira e sai gritando ‘pega ladrão’!