Operação policial descobre mensalão na Paraíba

A Operação

No dia 30 de junho de 2011 uma blitz de rotina da polícia da Paraíba teria um desfecho surpreendente. Tão surpreendente que jamais chegaria ao conhecimento dos paraibanos.

Os Fatos

Um veículo Fox, placas DYE-5922, foi solicitado a parar na referida operação policial. O motorista tentou furar o cerco, mas foi parado pelos policiais.

Após a revista feita no veículo, foram encontrados R$ 81.000,00 (oitenta e um mil reais) e ao lado desta vultosa quantia, sacada na Agência do Banco do Brasil de Benfica, no Recife.

Junto, um papel branco com as seguintes marcações: G – 28.000,00; L – 10.000,00; C – 39.000,00; Dra. Laura 4.000,00 (totalizando 81 mil reais)

Na investigação feita, descobriu-se que “G” era de Gilberto Carneiro (atual procurador geral do Estado, “L ” de Livânia Farias (atual secretária de Administração), “C” – Coriolano Coutinho (Irmão do governador) e Dra Laura (Farias), (ex-Sudema e atualmente na Companhia Docas)

O que ocorreu naquela noite? Segundo os relatos, tão logo este caso chegou à sede da delegacia de repreensão e entorpecentes, vários outros delegados foram chamados ao local para auxiliar nas investigação – (08 delegados presentes: Allan Terruel; Aldrovilli Dantas; Marcos Vilela, Ramirez Pedro, Daniela Vicuuna; Dulcineia Costa; Marcos Lameirão; Jeferson Vieira).

Após o depoimento, o secretário de Segurança, Cláudio Lima, foi chamado pelos delegados. Desesperado, foi ao governador que, reunido com os demais envolvidos, iniciaram uma operação de guerra.

Os recursos eram oriundos de contratos intermediados pela empresa Bernardo Vidal & Associados conforme apurado pelos delegados. Mas, porque esse assunto nunca foi divulgado?

Depois de muitas idas e vindas e encontros entre delegados e secretários diversos, o então secretário executivo da segurança pública José de Araújo Silvany, em expediente interno, vaticinou que a se tratava de armação política. E determinou a devolução do que fora apreendido, além de encaminhar o dito processo ao Palácio do Governo “analisar com visão política”

Vale lembrar que: este processo inexiste nos arquivos da Polícia da Paraíba. Foi produzido um expediente de encaminhamento ao Ministério Público que nunca foi de fato protocolado no MP.

Vejam a seguir todos os documentos que foram apreendidos e façam os seus julgamentos, tendo em vista, que por ter sido rasgado, a Justiça nunca soube disso.

Clique aqui para baixar a documentação original.

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