Após o 1° turno, Pedro Cunha Lima quis criar uma onda de adesões e logo tratou de efetivar a aliança com Veneziano, firmada antes mesmo das convenções.
Pedro se afobou e deu um passo errado, uma vez que a aliança com Veneziano acabou afastando Nilvan Ferreira, o terceiro colocado na eleição com 18%.
Nilvan não digeriu os ataques duros de Veneziano nos debates, e agora anuncia que não apoia Pedro, pois não subirá no mesmo palanque que o emedebista.
Se tivesse declarado apoio a Pedro, Nilvan Ferreira teria um potencial muito maior de transferência de votos. Exercendo forte influência no eleitor da periferia da Grande João Pessoa.
Veneziano, no entanto, começou a campanha com 5% e cresceu no eleitorado de Lula, tirando alguns pontos de João Azevedo. Mas a tendência é que este eleitor lulista retorne para o governador. É o eleito do campo progressista que não vota em Cunha Lima.
Na prática, Pedro trocou um candidato que obteve 18% dos votos (Nilvan) por um que só tem potencial de transferir 5% (Veneziano).