O tempo está provando que o ex-presidiário Ricardo Coutinho é uma fraude em todos os sentidos. O político mais honesto da Paraíba virou o mais corrupto. E agora até a sua intelectualidade está em xeque, pois Ricardo Coutinho está sendo acusado de plágio.
Conhecido por sequestrar credibilidades, o corrupto mais ilustre da Paraíba agora é acusado de apropriação intelectual pelo sociólogo César Benjamin, que denunciou em suas redes sociais mais uma desonestidade de RC:
Vou contar uma historinha pouco edificante.
Em torno de fevereiro, entreguei à Fundação João Mangabeira, órgão de estudos ligado ao PSB, o texto “Amazônia: cuidado, frágil”, o oitavo de uma série trimestral que pretendia refletir sobre os grandes problemas do Brasil contemporâneo. O início do governo de Jair Bolsonaro permitia antever o que estava por vir.
Logo em seguida, a direção da Fundação mudou. Ricardo Coutinho assumiu a presidência. Oriundo do PT, logo deixou claro que me detesta. Afinal, eu fui da direção do partido e não me corrompi, o que muitos petistas, até hoje, consideram imperdoável.
Coutinho suspendeu a publicação de toda a minha produção, que incluía mais coisas.
Sobre esse oitavo texto, que eu havia acabado de entregar, sentenciou: “Amazônia não está na agenda política brasileira.”
Fui embora, é claro. Detesto esta combinação de burrice e má-fé. Publiquei o texto aqui na internet.
Há cerca de quinze dias, com a crise na Amazônia chegando ao auge, ele permitiu a publicação. O trabalho já está circulando em versão impressa.
Com dois detalhes.
A foto do próprio Coutinho aparece na página 3, em destaque, falando em um microfone, como se ele mesmo estivesse denunciando o apocalipse ambiental na Amazônia.
E assinou um texto meu.
Quem recebe a versão impressa de “Amazônia: cuidado, frágil” é levado a crer que o texto é de iniciativa do sujeito que o boicotou e interrompeu a série da qual ele fazia parte.
Ricardo Coutinho é um quadro da esquerda brasileira.
Assim marcha a humanidade.
O tempo nos mostrou a verdadeira face de Ricardo Coutinho, um corrupto sedento por propina que se apropria até da intelectualidade alheia.