No último dia 6, um dos principais sites de notícias da Paraíba divulgou uma notícia repercutindo nomes de dirigentes que estão comandando sindicatos e entidades no Estado há bastante tempo. A reportagem, porém, esqueceu de mencionar o nome do professor Odésio Medeiros, que preside o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Estado da Paraíba (Sinepe-PB) há mais de 30 anos.
Apesar de aparecer como um dos alvos da ‘Máfia do Supletivo’, investigação desencadeada pelo Ministério Público Estadual (MPPB) e Polícia Militar, em outubro de 2011, para desarticular um suposto esquema de facilitação de provas de supletivo na Paraíba, Odésio se mantém da direção do Sinepe. À época, MPPB e PM fizeram um flagrante no Colégio Master, no Bessa, ligado a Odésio.
Além disso, existe contra Odésio denúncias de que seu colégio funciona sob efeito de liminar há mais de 10 anos. “Misteriosamente, a decisão que proíbe a atuação do supletivo dos colégios Master (da família de Odésio), 2001 e Ethos sumiu do judiciário paraibano. Inclusive, este sumiço será provocado na Corregedoria do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB)”, contou um professor que prefere ter seu nome preservado.
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Ele lembra que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) não permite mais o funcionamento de supletivos, “no entanto, os três cursos da Paraíba ainda estão em atuação”.
O professor afirma, ainda, que família de Odésio Medeiros também se perpetua no Conselho Estadual de Educação (CEE-PB), onde sua filha, a professora Adriana Bezerra, atualmente é conselheira.
“A perpetuação decorre do fato de o Sinepe ter cadeira cativa no CEE e indica apenas os parentes do presidente Odésio Medeiros. Assim, os indicados são sempre alternados entre o próprio Odésio, filhos ou um vice seu no Sinepe. Esse fato causa revolta nos demais diretores de escolas privadas do Estado”, conclui.
O blog tentou contato com odésio, mas não obteve retorno.