O grupo composto oficialmente por 9 deputados na Assembleia Legislativa, mas que extraoficialmente pode-se dizer que é G10, é considerado um calo no sapato do Governo Estadual. Sendo uma espécie de bancada governista paralela, aliada, mas ‘autônoma’ e que decide em bloco.
O G10 mostrou força e fez o governo perder todas as disputas com o grupo, a exemplo da eleição de Adriano Galdino para o segundo biênio, eleição de Pollyana Dutra na CCJ, eleição antecipada de Tião Gomes como Relator da LOA 2020 que nem chegou à Casa de Epitácio Pessoa e ainda para a Comissão de Ética. Fora isso, diversas orientações do Governo para votação e projetos foram ignoradas pelo “bloquinho” que quando aparece, tudo dá certo.
O grupo já foi intitulado por uma deputada situacionista de paragovernista, porém, age como rebelde com causa e pela causa da independência política.
O fato é, tem mais deputados querendo integrar o bloquinho que por vontade própria não aceita os novos integrantes para não se tornar blocão e afrontar ainda mais o Governo e os demais deputados de situação que já começam a se incomodar com a força do G10.
O poder de fogo desse grupo, detentor de quase metade dos votos da bancada governista, assume uma postura de autonomia, não baixando a cabeça para líder que não lidera e nem para imposições governistas.
Se esse grupo tiver mais adesão pode se tornar um perigo iminente para o Governo.
A próxima façanha do G10 será a implantação das emendas impositivas, ou seja, o Governo terá obrigação de cumprir as emendas parlamentares.
Fica claro que o G10 criou uma nova forma de se fazer política na Paraíba: ser base sem subserviência.