Sem entender nada de economia, com um governo atrapalhado, filhos que só fazem merda e mais perdido que cego em tiroteio, o presidente Jair Bolsonaro precisa de Lula livre para continuar se alimentando do antipetismo.
Boa parte do eleitor do ‘capetão’ só o engoliu porque ele conseguiu se posicionar como o candidato favorito para derrotar o PT. Para este eleitor, poderia ser Alckmin, Amoedo, Alvaro Dias ou qualquer outro, o importante era derrotar o PT.
Ou seja, a força do antipetismo alavancou a candidatura de Bolsonaro.
Mas para que o antipetismo continue forte, o petismo também há de ser forte.
Estrategicamente, para Bolsonaro, a liberdade de Lula representa sua única chance de reeleição e sobrevivência de um governo fracassado e sem perspectivas para o futuro.
Com Lula livre, Bolsonaro manterá vivo o seu ‘inimigo’ e continuará antagonizando com o PT.
Porque outra coisa além disso ele não sabe fazer.
E por tabela, também alimenta a legião de imbecis que tomou conta das redes sociais depois que abriram a porta do inferno em meados de 2015.
Na esperança de enfrentar um petista no 2° turno de 2022, Bolsonaro seguirá usando o antipetismo para suas cortinas de fumaça que estrategicamente escondem a ineficiência do seu governo.
Bolsonaro se sente mais confortável quando está no seu campo de debate, com sua moral hipócrita e apelo ao senso comum e à ignorância de uma grande parcela do povo brasileiro.
É um jogo que também interessa ao PT – que briga para manter a hegemonia no campo progressista – mas prejudica a democracia. Pois o debate radical entre petistas e bolsonaristas não representa uma saída para a crise política e econômica que estamos atolados desde 2015.
Ou seja, estamos f…
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