Nenhuma grande liderança política da Paraíba chegou ao topo sem possuir o comando exclusivo de um partido. Foi assim com Ricardo Coutinho, Cássio e Maranhão.
O prefeito de Campina, Bruno Cunha Lima, reconhece seu ponto fraco e não quer ver o seu futuro político sendo barganhado por caciques em reuniões secretas.
Bruno não quer ficar refém da bipolar política de alianças da Paraíba, onde políticos dormem adversários e acordam aliados.
Mas Bruno precisa de um partido Grande como Campina. Grande também como a sua ambição em disputar o governo em 2026.
O problema é que todo grande partido – com exceção do PDT – já tem dono. O partido de Ciro Gomes seria uma boa opção, e aproximaria Bruno do campo progressista e do governo Lula.
A legenda mais confortável seria o PSDB, mas o comando continuaria com Cássio Cunha Lima.