Em nota divulgada nesta segunda, 15, o ex-candidato a governador da Paraíba, Tárcio Teixeira (PSOL), defendeu uma ação mais dura dos poderes contra o deputado estadual Cabo Gilberto, que por reiteradas vezes – desde o início da pandemia – tem promovido aglomerações e desrespeitando os decretos estaduais e municipais. Confira:
2.653.641 mortes por COVID19 no mundo, no Brasil são 278.229. Na Paraíba perdemos 4.933 vidas. Na contramão da vida, o deputado estadual Cabo Gilberto realiza ato público com aglomeração e várias pessoas sem máscaras, inclusive ele, em imagens já baixadas por mim para denúncia que formalizarei ainda esta semana.
Na Paraíba já existem diversos processos no judiciário e inúmeros procedimentos nas diferentes esferas do Ministério Público (Federal e Estadual). É urgente que o deputado auxiliar de genocida responda, seja criminalmente por “infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa” (Art. 268 do Código Penal Brasileiro), seja politicamente com sanções no que diz respeito ao mandato de deputado estadual.
O silêncio da Assembleia Legislativa não ajuda a preservar a vida do povo da Paraíba. O Deputado Adriano Galdino precisa chamar o feito à ordem. As declarações do Cabo não são do campo da liberdade de expressão, mas da ameaça às normas estabelecidas e contra a vida.
O que não falta é vontade de tomar as ruas, transformá-las em resistência, em local de defesa da vida, em luta por vacina para todas as pessoas, em grito pelo fora Bolsonaro e por responsabilização para Cabo Gilberto. Mas não, não nesse primeiro momento, em meio a ampliação das mortes por COVID e as medidas restritivas que precisam ser ampliadas. Não é hora de levar a polarização política às ruas, ao menos ainda não.
Tárcio Teixeira
Presidente do PSOL/PB