Já passou da hora do GAECO investigar o festival de reformas da Assembleia mais recauchutada do Brasil. Enquanto escolas caem aos pedaços e milhares de paraibanos vivem em moradias subumanas às margens de rios ou sob esgoto, o legislativo esbanja dinheiro em reformas infindáveis e até na compra de um lustre brega de quase meio milhão.
A última reforma, por exemplo, na gestão de Gervásio Maia, custou três vezes mais que o divulgado inicialmente. Anunciada por R$ 1.992.893,58 (um milhão, novecentos e noventa e dois mil, oitocentos e noventa e três reais e cinqüenta e oito centavos), a obra de reforma do plenário consumiu, segundo o Sistema Integrado de Administração Financeira – SIAF, mais de R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais).
E segundo o atual presidente Adriano Galdino, a reforma não foi suficiente e ele já pensa em construir um novo prédio.
Dá pra acreditar?
Enquanto os presidentes da ALPB brincam de reformar a casa mais cara da Paraíba a cada dois anos, tem gente contando as moedas pra pagar o aluguel no fim do mês.