A ação de Francisco Wanderley Luiz, que morreu ao detonar artefatos explosivos em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), foi filmada por uma câmera de segurança.
“O indivíduo trazia consigo uma mochila e estava em atitude suspeita em frente à estátua, colocou a mochila no chão, tirou um extintor, tirou uma blusa de dentro da mochila e a lançou contra a estátua”, disse o segurança à Polícia Civil.
Francisco “saiu com os artefatos para a lateral e lançou dois ou três artefatos, que estouraram”, seguiu o funcionário do STF. Na sequência, o autor da ação “deitou no chão acendeu o ultimo artefato, colocou na cabeça com um travesseiro e aguardou a explosão”.
Em conversa com O Antagonista, o deputado federal Jorge Goetten (Republicanos-SC) declarou que Francisco Wanderley Luiz pareceu “abalado emocionalmente” nas últimas vezes em que os dois tiveram contato.
“Este ano, ele esteve em agosto, esteve no nosso gabinete, mas ele não me encontrou. Eu conhecia ele, ele era um empreendedor de sucesso. Ele me visitou no ano passado também. Agora, até comentei no gabinete, o França que eu conheço não era esse”, comentou o parlamentar.
“Ele me pareceu abalado emocionalmente, com a separação da mulher dele”, acrescentou. “O filho dele falou até que ele se distanciou um pouco da família. Depois da separação, ele não estava bem”, complementou.
8 de janeiro
O inquérito sobre as explosões pode ser anexado ao dos atos de 8 de janeiro de 2023, caso haja indícios de correlação entre os fatos, conforme admitiu o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso.