A recente treta envolvendo o ex-senador Cássio e o bolsonarista Nilvan Ferreira é um reflexo de como as duas campanhas avaliam o cenário eleitoral. Fontes tucanas e bolsonaristas acreditam que Veneziano não tem mais chances de chegar ao 2° turno, apesar de ainda ter muita campanha pela frente.
Mas as explicações têm bastante lógica, e revelam um Veneziano estagnado eleitoralmente.
Primeiro, o fator Lula, no qual Veneziano aposta todas as suas fichas. Porém, Brasil afora tem muito candidato com apoio de Lula levando pau nas pesquisas. Três bons exemplos: Jerônimo (BA), Danilo Cabral (PE) e Kalil (MG).
No caso da Paraíba há peculiaridades importantes, como por exemplo, outro lulista na disputa; João Azevedo. E o fato de Veneziano ter votado a favor do golpe em Dilma.
As pesquisas indicam que o eleitor lulista desconfia de Veneziano e aposta em João.
O que é muito óbvio.
Afinal, quem vai confiar num político que desde a década de 2000 sempre recebeu apoio do PT, mas na primeira vez que o partido precisou dele, votou pra tirar Dilma da Presidência?
O fato de Campina ter outro candidato da terra dividindo voto com Veneziano, no caso Pedro, também atrapalha o emedebista, que vê seu potencial de votos ser reduzido em seu reduto.
E o mais determinante; Veneziano tem poucas bases eleitorais no interior do estado. Agora mesmo acaba de perder um dos últimos prefeitos do MDB, Verissinho, que declarou apoio a Pedro Cunha Lima.
Em resumo, as campanhas de Pedro e Nilvan avaliam que Veneziano chegou no seu teto, 12%
O que já é muita coisa, bem melhor que os 5% de Vitalzinho em 2014…