A fissura inicial na unidade das oposições partiu do PSDB, mais especificamente o prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues. Ao se lançar como pré-candidato e disputar a preferência do grupo, Romero quebrou um consenso tácito em torno do nome de Luciano Cartaxo e ainda estimulou um outro concorrente, o senador José Maranhão.
Agora, com a desistência de Luciano Cartaxo, Romero tem a obrigação de ser o candidato da oposição. É o nome mais viável, tem boa imagem, serviço pra mostrar e a rejeição é baixa.
Maranhão é um cavalo paraguaio e o senador Cássio Cunha Lima deixou Ricardo Coutinho criar uma receita e uma narrativa que pode derrotá-lo (mesmo favorito) em qualquer eleição para o governo.
E agora, Romero? Vai disputar o governo ou vai “bater pino”?