Terceiro colocado nas pesquisas e com o melhor projeto político e econômico apresentado até o momento, o presidenciável Ciro Gomes sabe da necessidade de criar um palanque próprio em cada Estado, ainda mais quando o PSB trabalha a filiação de Joaquim Barbosa ou aliança com o PSDB, pra assumir o comando do governo de São Paulo, com o vice-governador Márcio França.
A alternativa mais concreta para Ciro é a candidatura de Lígia Feliciano, atual vice-governadora. Excluída da sucessão pelo governador Ricardo Coutinho, Lígia tomou “chá de sumiço” quando RC anunciou o “fico”. Mas o anúncio era um blefe pra fazer a vice-governadora puxar o freio de mão. E ela caiu no blefe.
Mas com a possível condenação de Lula e o consequente crescimento da candidatura de Ciro Gomes, Lígia Feliciano ganha um forte motivo para sustentar a sua pré-candidatura; o fortalecimento do projeto nacional do seu partido. E não seria nenhum sacrifício, já que até então Lígia não teria outros planos eleitorais. Estava conformada mesmo em esquentar a cadeira de vice até janeiro de 2019.
Sem querer, Ciro Gomes criou um problema para Ricardo Coutinho. Blefando ou não – com Lígia Feliciano montando palanque para Ciro -, Ricardo vai ter sim que ficar até o final do governo e perder a sua vaga de senador.
O mestre da política paraibana virou refém da família Feliciano…