Cunhada de Cartaxo, Edilma Freire é investigada por paralisação de obra já licitada; reforma de escola custou cerca de R$ 668 mil

A candidata à prefeita de João Pessoa pelo PV, Edilma Freire, se tornou alvo de um inquérito civil do Ministério Público após a ouvidoria do órgão ter recebido uma denúncia de supostas irregularidades na paralisação das obras de reforma e de ampliação da Escola Municipal de Ensino Fundamental Doutor Severino Patrício, no Alto do Mateus, nesta Capital.

De acordo com a denúncia, a reforma custou cerca de de R$ 668.000,00 aos cofres públicos e encontrava-se paralisada desde 15 de dezembro de 2018. Na versão da prefeitura, as obras teriam sido paralisadas em virtude de falhas na execução por parte da empresa contratada. Mas na versão de um funcionário da empresa, de acordo com a denúncia, a obra estaria atrasada porque a gestão municipal teria um débito pendente.

A Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) realizou uma visita ao local e constatou que a obra estava paralisada, então enviou à secretaria que Edilma comandava um ofício informando a falta de pagamento do contrato para a finalização da obra, e pediu que fossem adotadas as medidas necessárias em relação à empresa, porém nenhuma resposta foi obtida, de acordo com o documento.

Diante dos fatos, o MPPB resolveu instaurar um inquérito civil para investigar o motivo da paralisação das obras e notificou Edilma para que fossem prestados os devidos esclarecimentos. A portaria que autorizou a investigação foi publicado no dia 15 de fevereiro de 2020, no Diário Oficial Eletrônico do MPPB.

Politika com informações do ParaíbaJá

 

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