De acordo com o magistrado, “há indícios da vinculação da parlamentar, que exerce mandato desde 2014, a determinadas condutas criminosas, cujo envolvimento aguarda diligências em andamento e que estão protegidas por sigilo”.
Um dos viés da investigação é para saber qual foi o motivo que levou Daniel Gomes optar por colocar Mayara de Fátima Martins como presidente da Cruz Vermelha mesmo quando ela exercia a função de chefe de gabinete de Estela.
Uma conversa de WhatsApp mostra a tentativa de Daniel Gomes em implantar a venda de bilhetes premiados no estado patrocinado pela Lotep, bem como que o Governo havia cedido um imóvel onde funcionaria a Cruz Vermelha.
Segundo o desembargador, há um contexto que indica a influência de Estela para a suposta obtenção de vantagens quanto ao imóvel. A investigação aponta que é possível que Daniel tenha permitido que Estela, que é tratada como investigada, tenha feito indicações semelhantes a de Mayara no âmbito da Ipcep, organização social responsável por gerir o serviço no Hospital Metropolitano de Santa Rita e no Geral de Mamanguape, sendo necessário o aprofundamento das investigações.
Por isso, Vital determinou que o processo permaneça em segundo grau.
O Blog tentou contato com a deputada e com sua assessoria, mas as ligações não foram atendidas.
Wallison Bezerra, portal T5
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