Ao atrair o apoio do Republicanos, partido liderado pelo deputado federal Hugo Mota e que cresceu muito esta semana com as filiações de Adriano Galdino, Wilson Santiago e Edna Henrique, Efraim filhou recolocou mais uma vez a bola no meio de campo.
O apoio que recebera de Veneziano já não representava muita coisa, pois além de deixar a base do governador e se aliar a Ricardo Coutinho, Veneziano é ruim de voto, como revelou a última pesquisa Datavox.
Agora, além de uma centena de prefeitos e o presidente da ALPB, Efraim conta com o apoio de um partido que é quase uma federação e terá muita influência na decisão de João Azevedo ao escolher o senador da chapa.
Apesar da sua habilidade no meio de campo, Efraim Filho esbarra no zagueiro Cícero Lucena, prefeito de João Pessoa e fiador da pré-candidatura de Aguinaldo Ribeiro ao Senado. Desde o início do mandato, Cícero vem batendo bola (politica e administrativamente) com o governador, e o cargo, por si só, impõe um peso relevante na composição da chapa.
Efraim, que não esconde seu jogo, se movimenta mais em campo e demonstra muita garra pelo Senado. Diferente de Aguinaldo Ribeiro, que joga parado, gosta de uma banheira e aposta as fichas no prefeito da capital – e nos bastidores; posição em que atua muito bem.
Se o governador João Azevedo conseguir manter os dois no time, ótimo para ele. Se não, sofrerá uma grande baixa e perderá um bom atacante.
Em resumo, João está numa sinuca de bico, que seria facilmente resolvida se este ano tivessemos duas vagas em disputa.
E para deixar o jogo mais animado, ainda há outro fator determinante: Lula. Em caso de aliança com João Azevedo, o ex-presidente pode vetar o nome de Efraim Filho na escalação.
A única certeza que temos é que essa partida será resolvida na prorrogação, e por enquanto não há favorito…