Em plena pandemia, Bolsonaro e Guedes cortam orçamento da Saúde em 2021

Entidades da área da saúde reivindicam um “piso emergencial” para custear o financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS). Caso contrário, o orçamento da Saúde sufocará ainda mais o sistema, que não terá condições nem sequer de manter o legado da pandemia, como os leitos de UTI, ampliações em unidades de saúde e respiradores adquiridos, denunciam especialistas na área.

A área da saúde já perdeu R$ 22,5 bilhões no orçamento após o teto de gastos ser aprovado em 2017. O consultor técnico do  Conselho Nacional de Saúde (CNS) Francisco Funcia calcula até agora em R$ 35 bilhões a perda de recursos diretamente para o SUS no ano que vem.

Pela proposta do Conselho, como apontou reportagem do jornal Estado de S.Paulo, a ideia é garantir um piso com os gastos extras que foram autorizados este ano para o enfrentamento da covid-19. O orçamento do ano que vem para o ministério partiria do que foi autorizado a gastar este ano, incluindo o reforço para o combate à pandemia, e também ficaria livre do teto de gastos, assim como ocorreu em 2020.

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