Entre Aguinaldo e Efraim, governador escolheu Cícero e Lula

A iminente decisão do governador João Azevedo pelo nome de Aguinaldo Ribeiro como seu companheiro de chapa, disputando o Senado, se dá mais pelos aliados do deputado do que propriamente por ele mesmo. É uma decisão exclusivamente política, pois, sem as condicionantes a seguir, a lógica seria priorizar um aliado de longas datas como Efraim Filho.

Aguinaldo Ribeiro sempre teve um coringa na manga; Cícero Lucena, prefeito da capital. Uma máquina grande e decisiva numa eleição estadual. E por falar em máquina, há outra mais importante; o ex-presidente Lula, detentor de quase 70% dos votos válidos no estado.

O prestígio de Lula é dele, logo, a transferência de votos não é automática, nem total. A história da Paraíba prova isso, pois aqui o petista jamais elegeu um governador. Mas, por cautela, é melhor ter um cabo eleitoral extremamemte expressivo como aliado do que no palanque vizinho.

E como Lula e Efraim não dão liga…

João Azevedo fez uma escolha baseada na realpolitik, termo alemão que se refere à política de poder, do poder prático, em detrimento da ética e da ideologia.

Quer matar a eleição no 1° turno, como em 2018.

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