Em meio a pandemia Covid-19 a sintonia nas proposituras apresentadas na Câmara de João Pessoa chama a atenção. O vereador Marcos Vinícius (PL) destacou nesta quarta-feira (20) a necessidade de se criar uma comissão que una Poder Público e segmentos econômicos para debater quando e como se dará a flexibilização do distanciamento social.
Neste sentido Marcos comemorou que seu colega de Câmara, Bruno Farias tenha, logo após ele, ingressado com proposta semelhante. “Esta não é uma preocupação exclusiva do vereador Marcos Vinícius ou de Bruno Farias. Toda a Câmara e eu diria que toda a cidade quer que este debate ganhe corpo através de um planejamento cuidadoso que preserve a vida e possa criar um horizonte de recuperação econômica”, disse.
Sobre as medidas adotadas pelo prefeito, Luciano Cartaxo (PV), mas lembrou que a gestão além de promover o distanciamento social buscou se estruturar, inclusive reabrindo hospitais e ampliando programas sociais, mas reiterou a necessidade da retomada das atividades econômicas.
“É preciso se fazer um debate amplo com os diversos segmentos econômicos, sobretudo com os empresários, a exemplo de donos Shoppings, de restaurantes, lojas de Departamento, e outros segmentos, bem como seus representantes como Fecomercio, Sinduscon e entidades civis e religiosas, para que eles se preparem para o novo momento econômico. Eles serão impactados com a abertura desse período e essa discussão não pode ser deixada para uma ocasião posterior. A flexibilização vai precisar de regras mínimas e bem definidas”, explicou Marcos.
Marcos disse ainda estar acompanhando o processo da volta à normalidade em outros países e que percebeu que, em todos os locais, há um plano bem estruturado e com estratégia clara para a volta da economia. “Proponho que a Câmara Municipal de João Pessoa participe dessa discussão, fazendo um debate amplo, ouvindo os segmentos sociais que serão impactados com a reabertura. O Supremo Tribunal Federal inclusive já deixou claro que essa flexibilização vai depender de cada ente federativo”, arrematou.