Ex-presidiário Ricardo Coutinho segue o roteiro dos corruptos, mas leva invertida da Associação Paraibana do Ministério Público

Preso na Operação Calvário e solto após um malabarismo jurídico digno de filme, o ex-governador Ricardo Coutinho tem seguido à risca o roteiro dos corruptos, que é politizar o Ministério Público, denunciar perseguição política e todo aquele blá, blá, blá que o povo já cansou de escutar das bocas de Eduardo Cunha, Temer e Sérgio Cabral. Mas o final será o mesmo, RC também verá o sol nascer quadrado por um bom tempo.

Em nota, o Associação Paraibana do Ministério Público – APMP repudiou a falácia do ex-presidiário:

A Associação Paraibana do Ministério Público – APMP – vem repudiar as referências feitas pelo Ex-Governador Ricardo Vieira Coutinho em suas redes sociais, a respeito da atuação funcional e constitucional de membros do Ministério Público integrantes do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado – GAECO.

Desde logo, cabe destacar que as manifestações de todos os membros do Ministério Público, por assento e obrigação constitucional, são devidamente fundamentadas, e sujeitas aos Órgãos de controle institucionais – interno e externo.

Manifestações de denunciados nas redes sociais, alegando suposta “perseguição” pessoal, são tecnicamente equivocadas, usuais em ações deste viés, demais disso a persecução penal, ao revés de perseguição pessoal, se faz com apresentação de denúncia arrimada em justa causa, isto é, indícios de autoria e prova da materialidade de condutas delitivas, submetidas ao crivo do poder judiciário para exercício da dialética, inerente ao sistema acusatório, sendo essa a regra do Estado de Direito.

A história do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado – GAECO – fala por si, pelo enfrentamento isento, técnico e destemido de organizações criminosas com ramificações em nosso Estado, como um soldado da lei e guardião da Constituição, com o objetivo de proteger a Sociedade paraibana e o seu erário.

João Pessoa, em 25 de maio de 2020.

Márcio Gondim do Nascimento
Pres. APMP

 

Pedro Cunha Lima segue no mesmo erro do pai

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