Até as pedras sabem que o senador Veneziano nunca teve projeto político ou de grupo. Seu projeto é familiar e se resume a manter a família no poder. A mãe é senadora, o irmão ministro do TCU. E a esposa suplente na Câmara Federal. Não tem nem como Veneziano disfarçar.
Sob o comando de Veneziano há quase um ano, hoje o MDB não tem sequer uma calda de pré-candidatos para atingir o coeficiente eleitoral e garantir a reeleição do seu único parlamentar na ALPB, Raniery Paulino.
Raniery já está com um pé atrás com Veneziano, e comentou sobre sua possível candidatura ao governo:
“Na verdade, cria uma instabilidade que afugenta a possibilidade de novas filiações mirando candidaturas a deputado estadual e federal. Acho que é importante a definição partidária em relação a isso. Para que todos se sintam seguros para a tomada de decisão”.
Veneziano precisar controlar sua ambição. A obsessão em manter a família no poder acabou gerando um desconforto com o governador João Azevedo, que não aceitou antecipar a escolha da esposa do senador para a vaga de vice.
O malandro Ricardo Coutinho foi quem melhor definiu Veneziano: