Incoerente, oposição a Bruno Cunha Lima quer barrar empréstimo para atrapalhar a gestão

Se não puder ajudar, não atrapalhe. Este lema deveria ser seguido pelos vereadores da oposição em Campina Grande, que estão querendo barrar a autorização de um empréstimo de 62 milhões de dólares enviado à Câmara pelo prefeito Bruno Cunha Lima

A incoerência reside no fato de que os vereadores jamais criticaram os empréstimos realizados pelo governador João Azevedo, que somam R$ 2 bilhões. Ou seja, um aliado pode fazer empréstimo para realizar obras, um adversário não.

A incoerência não para por aí. Os vereadores que criticam o empréstimo são os mesmos que defendem a flexibilização do teto de gastos pelo governo federal. Será que a lógica de endividar a gestão para realizar obras e ações só serve para o governo Lula?

É preciso destacar que o empréstimo solicitado só é possível porque a gestão, já no primeiro ano de governo, tratou de fazer o dever de casa e realizou o ajuste fiscal necessário. Resultado: conseguiu renegociar as dívidas históricas de décadas e reduziu a dívida pública em meio bilhão de reais.

Campina Grande só é a maior cidade do interior do Nordeste porque sempre pensou grande, fazendo jus ao nome. Ser contra o empréstimo é pensar pequeno, ou pior, trabalhar contra a cidade.

Empréstimo possibilitará a realização de mais de 20 obras

Fazem parte da lista de obras a revitalização do Açude Velho; a implantação do parque ecológico do Poeta; requalificacão completa da Feira Central; urbanização da orla do Açude do Bodocongó; requalificação do Parque Evaldo Cruz (Açude Novo) e integração ao Parque do Povo; implantação de nove terminais de integração; urbanização de mais de 240 ruas, entre outras intervenções de peso, como a transformação da Estação Velha, no Centenário, que contemplará a implantação de um espaço de convivência.

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