O vereador Carlos Bolsonaro, investigado pela suspeita de contratação de supostos funcionários fantasmas em seu gabinete na Câmara do Rio, além de ser apontado como um dos líderes do chamado “gabinete do ódio”, esquema de fake news voltado para atacar adversários políticos e opositores do governo Jair Bolsonaro, avalia desistir de se candidatar à reeleição, além de deixar o Brasil e se mudar para o Texas, nos Estados Unidos, onde tem amigos. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo.
No último dia 01 de julho ele perdeu o direito ao foro especial. Segundo reportagem do blog da jornalista Bela Megale, o Ministério Público do Rio de Janeiro reconheceu o declínio de competência e atribuição de 21 ações penais, além de investigações envolvendo vereadores do Rio que tramitem na primeira instância.
Nesta quinta-feira (9), Carlos usou as redes sociais para publicar uma série de mensagens enigmáticas nas quais afirmativa estar realizando “um novo movimento pessoal” e que “aos poucos vou me retirando do que sempre defendi”. Postagem aconteceu 24 horas após o Facebook banir 73 contas e perfis, ligadas a Jair Bolsonaro e seus filhos, que divulgavam fake news. Segundo o Facebook, o assessor especial da Presidência e ex-assessor de Carlos, o paraibano Tercio Arnaud Tomaz, seria um dos responsáveis pela movimentação das contas na plataforma.
“O revés envolvendo Tercio foi o estopim para Carlos anunciar o seu afastamento. A interlocutores, ele tem afirmado que está decidido a não concorrer à reeleição para vereador no Rio. E, ao mesmo tempo, estuda a possibilidade de morar no Texas, nos EUA, onde tem amigos. Carlos também não descarta a possibilidade de viver em Brasília para ficar mais perto do pai, embora as recentes divergências sobre os rumos do governo o obriguem a se afastar do Planalto”, ressalta a reportagem assinada pelas jornalistas Jussara Soares e Camila Turtelli.
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