Nos primeiros 5 meses de governo já é possível estabelecer diferenças entre a criatura (João) e o criador (Ricardo Coutinho). A mais evidente é que João Azevedo governa com diálogo e sem o chicote na mão.
Prova disso foi a decisão do governador em respeitar a autonomia dos poderes e aumentar o duodécimo em 3,72%. Atitude inimaginável nos tempos do ‘coroné’ Ricardo Coutinho, que só sabia subtrair.
Diferente do Mago, Joao Azevedo recebeu a UEPB em audiência e abriu um diálogo importante para que o governo finalmente respeite a lei da autonomia financeira, rasgada durante os 8 terríveis anos do governo de Ricardo para a educação superior.
Também teve a assinatura do PCCR dos agentes penitenciários, que há anos lutavam pela aprovação do plano.
Talvez esta seja a maior dor de cotovelo de Ricardo Coutinho, assistir um sucessor governar com diálogo e sem o chicote na mão. RC queria um João à sua imagem e semelhança; um João sisudo e briguento.