Leo Micena é uma pessoa bem intencionada, disso não podemos duvidar. Conheço-o desde os tempos em que estudamos na Academia de Comércio e participamos do grêmio estudantil. Mas Leo tem errado feio na estratégia política.
Leo se apresentou como o novo, mas na primeira oportunidade se agarrou a Expedito Pereira, o símbolo do que há de mais velho na política local. Desde então, Leo colou em Expedito como um carrapato grudado nos ovos de um boi, como se o velhinho tivesse o mesmo prestígio de Lula em 2010.
Expedito Pereira governou Bayeux por quase duas décadas, logo, ao lado de Sara Cabral e o finado Jota Júnior, Expedito é responsável direto por tudo de ruim que tem na cidade. E olha que tem muita coisa!
A última gestão de Expedito foi tão péssima que ele levou uma pisa nas urnas do ex-presidiário Berg Lima, eleição da qual participei (infelizmente) como marqueteiro. Expedito tinha a maquina municipal e estadual, e ainda assim perdeu a reeleição para um moleque ambicioso.
À época, a rejeição de Expedito batia recorde e ultrapassava os 60%. E pra completar, o ex-prefeito virou ficha suja após deixar o governo. Ou seja, Expedito é um conjunto de coisas que um candidato novo combate e não quer como aliado, menos Leo.
Dizia Leo Micena anos atrás ao PBagora:
Como prefeito deu um verdadeiro calote eleitoral na população, pois prometeu muito e não cumpriu nada. Essa já é a quarta vez que o médico administra nossa cidade e ela hoje se encontra “doente”. Dói muito entrar na casa das pessoas e ouvir que parentes morreram por falta de uma saúde humanizada, de um hospital equipado, da falta de remédios nos postos e em casa, de assistência nutricional”, desabafou.
Manchetes confirmam a incongruência do pré-candidato do PV:
Quem mudou? Leo ou Expedito? O resultado eleitoral disso para Leo Micena é mais do que óbvio; um desastre. As próximas pesquisas irão confirmar.