A ex-senadora Marina Silva (Rede), que desponta como um dos pré-candidatos mais bem colocados nas pesquisas à Presidência em 2018, a foi diagnosticada com herpes-zóster.
Marina teve o diagnóstico em Brasília e em São Paulo e, após a alta, passou duas semanas em um spa médico para se restabelecer. “Foi uma fase complicada, mas já passou”, afirmou a ex-senadora, sem dar mais detalhes.
Também conhecido como “cobreiro”, o herpes-zóster se caracteriza pela erupção de vesículas (bolhas) pelo corpo e não deve ser confundida com o herpes simples, que causa lesões na boca e em órgãos genitais. O herpes-zóster é capaz de provocar dores muito intensas, sobretudo, em pessoas com idade acima de 40 anos.
Em relato no Facebook, o jornalista Altino Machado, amigo de longa data de Marina, afirmou que ela teve de ser internada com intensas dores no abdome e que tomou morfina por duas vezes, o que coincide com os procedimentos médicos indicados para esse caso, de uso de medicamentos potentes para controlar a dor, tecnicamente conhecida como nevralgia.
O herpes-zóster é causado pelo vírus varicela-zoster, o mesmo que causa a catapora. Depois que uma pessoa tem catapora, o vírus fica incubado em um nervo, e pode reaparecer em algum momento da vida na forma de herpes-zóster.
Na grande maioria dos casos, o herpes-zóster caminha para uma cura natural, embora possa deixar sequelas se as vesículas eclodirem no rosto.
As informações são de reportagem no Valor.