A família do ex-governador Ricardo Coutinho vive no pleno emprego, claro. O político mais falastrão da Paraíba gosta muito de usar o termo “republicano”. É quase um mantra nos discursos de RC, mas só no discurso. Porque na prática a coisa é bem diferente.
Segundo o historiador José Murilo de Carvalho, ser republicano é “saber que o Estado não é uma extensão da família, um clube de amigos, um grupo de companheiros. É repudir práticas patrimonialistas, clientelistas, familistas, paternalistas, nepotistas, corporativistas”.
Agora aprende, Ricardo. Porque pendurar toda a família em órgãos públicos é o inverso do republicanismo.
Nas suas rede sociais, o deputado estadual Walber Virgulino criticou a prática “familista” de Ricardo Coutinho:
“Um irmão vai para o gabinete do deputado Gervásio Maia, em Brasília, vai dar expediente ? Uma irmã nomeada para a Fundação Casa de José Américo de Almeida. Um filho e um sobrinho no Sebrae/PB. Outro sobrinho, por afinidade (casado com uma sobrinha, na PBPrev), sobrinho mantendo relações com o Estado, cunhada atuando como superintendente de Organização Social contratada pelo Estado, isso é o que sabemos. É o que podemos chamar da Grande Família”.
E ainda tem mais.
Uma irmã de Ricardo é diretora na Assembleia Legislativa e outra trabalha atualmente na prefeitura do Conde, com passagens pelas prefeituras de Bayeux e João Pessoa.
É uma família que tem apego à coisa pública…
Né não?