Quem acompanhou a entrevista do candidato à presidência da OAB, Harrison Targino, na rádio Arapuan, nesta quarta, 22, ficou impressionado com tamanha desenvoltura e conteúdo.
Harrison reforçou sua paixão pela advocacia, seja como professor ou advogado, e lembrou que tem uma trajetória com forte influência dos movimentos sociais.
Se saiu bem quando tentaram – maliciosamente – associá-lo ao grupo político do ex-governador Cássio Cunha Lima. Harrison, que já foi secretário estadual de educação, segurança pública e procurador, disse que é acusado de ter um bom currículo.
“Tenho muito orgulho das administrações públicas que passei, porque não respondo a processo criminal ou administrativo, e nunca tive contas rejeitadas. Eu tenho uma ficha absolutamente limpa no trato com a coisa pública. Fui procurador-geral do estado no tempo em que fizemos concurso público para procurador e delegado de polícia, lembrou Targino.”
E ainda ressaltou que todos os candidatos da OAB já ocuparam cargos públicos: “eu não escondo a minha história. Eu não escondo o meu currículo. E dele me orgulho.”
Harrison Targino também soube defender o legado de Paulo Maia, mas manteve sua identidade e impôs seu pensamento sobre a advocacia: “não sou candidato de mim mesmo, mas candidato de um movimento que tem um pressuposto; manter o modelo de gestão de Paulo Maia na OAB. Um modelo de gestão democrático e inclusivo”.
Forjado nos principais tribunais superiores do país, Harrison mostrou que seu ponto forte é a retórica e eloquência.
O baixinho virou um gigante.