Além da vontade de ambos, o acaso também tem trabalhado pela aliança entre o governador João Azevedo e o ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues. Inimaginável até o ano passado, o instituto da federação partidária é um daqueles movimentos do ambiente externo da política que são incontroláveis, mas que obriga mudança de tática e estratégia.
Com a fusão entre Cidadania e PSDB, ficará inviável para o governador João Azevedo apoiar o farsante João Dória para presidente. Logo, terá que sair do partido, mas não poderá voltar ao PSB; símbolo de corrupção que lembra o ex-governador Ricardo Coutinho e a operação Calvário.
João precisa de um partido grande, com tempo de TV e fundo eleitoral. E dentre os grandes, o mais viável é o PSD, que já faz parte da base governista através da secretária Eva Gouveia.
O blog apurou que já existe um diálogo com o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, que além de garantir a legenda, imporia ao PT – em caso de aliança com Lula – o apoio recíproco à reeleição de João Azevedo.
Até o universo está conspirando pela aliança entre João e Romero. Os ‘aliados’ também, a exemplo de Veneziano e suas trapalhadas…