Não se enganem, o deputado federal Pedro Cunha Lima não é essa Brastemp toda que tentam vender. O tamanho de Pedro nessa eleição precisa ser medido pelo resultado obtido no primeiro turno, 508 mil votos (23,92%).
Foi a menor votação de um Cunha Lima no 1° turno para o governo da Paraíba.
A expressiva votação de Pedro no 2° turno é uma soma de vários fatores, como o forte bolsonarismo na Capital, um adversário que está na política há apenas 4 anos, a pandemia que paralisou todos os governos e as medidas adotadas para combatê-la; gerando forte rejeição em segmentos do eleitorado.
É inegável que Pedro Cunha Lima cresceu muito nos debates, principalmente no 2° turno. Conseguiu ser mais eloquente e enérgico que nos primeiros confrontos.
Mas Pedro esbarrou na falta de experiência. Nunca administrou nada na vida. E isso pesa muita na hora do eleitor escolher um governador. É aquela lógica de não trocar o certo pelo duvidoso.
Pedro queimou etapas.
Diferente de Bruno Cunha Lima, que se reeleito, deverá disputar o governo do estado tendo a experiência de administrar a maior cidade do interior do Nordeste.
Se candidato for, em 2026, Bruno poderá apresentar ao eleitor paraibano um modelo de gestão que já existe, e não apenas uma promessa.
O prefeito só não poderá cometer o mesmo erro de Romero, que ficou refém do vice e não teve segurança de renunciar ao cargo para disputar o governo em 2018.
Bruno já sabe onde não errar em 2024…