O potencial de votos de Ciro Gomes é praticamente igual ao de Lula. De acordo com a pesquisa do Ipespe, publicada ontem, o primeiro tem 54% e o segundo tem 56%.
Mas como disse o dono do Ipespe, Antonio Lavareda, em reportagem da Crusoé (leia aqui), no Brasil prevalecem “o voto estratégico (no candidato que se rejeita menos) e o voto randômico (que não tem motivação consistente)”. Esses dois fatores fazem com que, nas pesquisas, Ciro Gomes seja esmagado por Lula. Seu potencial de votos, de fato, é formado por 11% que “com certeza” votariam nele e 43% que “poderiam votar”. O de Lula é o contrário: 44% votariam nele “com certeza” e só 12% “poderiam votar”.
É por isso que Ciro Gomes precisa combater o “voto estratégico” propagandeado pelo MinCulPop lulista, mostrando que, assim como Lula, ele também é capaz de derrotar Jair Bolsonaro no segundo turno.
A propósito: o potencial de votos de Jair Bolsonaro é de apenas 40% (32% “com certeza” votariam nele e 8% “poderiam votar”). Como disse Lavareda, ele já bateu no teto.
Diogo Mainardi