A virtual pré-candidatura de Romero Rodrigues, que jamais oficializou a mesma, mas deu muitos sinais, acabou enfraquecendo politicamente o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima.
É como se o eleitor fosse lembrado cotidianamente que Bruno só continua prefeito se Romero deixar, pois lidera as pesquisas com folga.
Há um ano e meio, praticamente, o debate político sobre o “vai, não vai” de Romero acabou ofuscando a imagem de Bruno Cunha Lima, que ainda não conseguiu se consolidar como liderança política. Está prefeito, mas é como se fosse um funcionário que pode ser demitido a qualquer momento pelo patrão, no caso, Romero.
Diante de tal situação, e no caso de reeleição de Bruno com o apoio de Romero, uma ‘vingança’ do prefeito, em 2026, estaria descartada?
Com a máquina na mão, Bruno poderia atrapalhar a reeleição de Romero à Câmara Federal de muitas maneiras. Ainda mais agora, que está aliado ao senador Veneziano Vital.
Será que Romero esticou demais a corda? Vai ou não vai?