Se vingança é um prato que se come frio, o que o PT pode estar guardando para Luciano Cartaxo está no congelador desde 2015, quando o então prefeito de João Pessoa se desfiliou do partido em meio ao escândalo do Petrolão, o pior momento da legenda e do presidente Lula.
De forma oportunista, Cartaxo retornou ao partido em 2020, para garantir uma chapa competitiva à Assembleia. E deu certo.
Contudo, a cúpula nacional do PT jamais digeriu a desfiliação de Cartaxo, recebida como um gesto de covardia.
A presidente do PT, Gleisi Hoffman, por exemplo, chama Luciano Cartaxo de traíra – internamente.
Pré-candidato a prefeito de João Pessoa, a vontade de Luciano Cartaxo não tem reverberado bem nas cúpulas petistas. O próprio presidente estadual da legenda, Jackson Macedo, não descarta uma composição com Cícero Lucena.
Seria o troco pela desfiliação em 2015?
