OPERAÇÃO CALVÁRIO: Ex-deputado alerta para risco de queima de arquivo com assassinato de testemunha chave

O advogado e ex-deputado Gilvan Freire revelou, na noite dessa quinta (dia 14), no programa Intrometidos, ter recebido “informações seguras” de que Leandro Nunes Azevedo, ex-assessor da secretária Livânia Farias (Administração), atualmente preso no presídio PB1, “corre risco de vida, como queima de arquivo, por ser testemunha chave no escândalo revelado pela Operação Calvário”.

“Quem primeiro alertou sobre essa possibilidade foi o deputado Walber Virgulino, advertindo autoridades do Estado para o risco que Leandro estava correndo, e para que não viesse se repetir o que já aconteceu antes na Paraíba, como aconteceu a Bruno Ernesto, na esteira do escândalo Jampa Digital”, pontuou Gilvan, arrematando: “Falou-se até mesmo em envenenamento de Leandro.”

Pra entender – Leandro, considerado braço direito de Livânia, foi citado na Operação Calvário e, logo depois foi demitido pelo governador João Azevedo. Na sequência, Leandro foi preso pela força tarefa do Ministério Público do Rio de Janeiro e da Paraíba.

Em reportagem do programa Fantástico (Rede Globo), Leandro surge como o personagem que recebe uma caixa com dinheiro em um hotel do Rio de Janeiro. Segundo o Gaeco, Michele Cardozo, que é secretária particular de Daniel Gomes, preso na primeira fase da operação como líder da quadrilha, foi quem entregou a caixa a Leandro. Tudo foi filmado por câmeras ocultas.

Helder Moura

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