Oposição bolsonarista a João Azevedo está fadada ao fracasso

Não precisa ser um expert em política para entender que a oposição ao governador João Azevedo está fadada ao fracasso. Na foto que reuniu o grupo na última segunda, 21, percebe-se uma maioria esmagadora bolsonarista. Uns mais aguerridos, como Cabo Gilberto e Virgolino, outros mais acanhados ou saindo do armário, como Nilvan Ferreira, que escondeu Bolsonaro na eleição para prefeito, mas agora – por estratégia eleitoral – virou um bolsominion raiz.

Bolsonaro faz o pior governo da história. Combustível beirando os R$ 6, gás de cozinha quase R$ 100, alimentos inflacionados, desemprego recorde, e o pior de tudo: o negacionismo genocida no combate à pandemia. Tudo isto dá um teto eleitoral de 15% a 20% para o bolsonarismo na Paraíba.

Apesar de bons nomes, como o ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, disputar uma eleição com o carimbo de Bolsonaro na testa é como correr uma maratona com uma mochila de 20kg nas contas.

Por tudo isso e muito mais, a oposição a João Azevedo está fadada ao fracasso. Ou Romero busca um presidente minimamente humano e decente para apoiar e se afasta dessa turma, ou correrá um grande risco de passar vergonha e manchar sua brilhante trajetória político-eleitoral.

Com esta configuração, Romero acabará sendo usado para ajudar a eleger Nilvan, Walber e cia. Luciano Cartaxo, por exemplo, quer distância e não compareceu à reunião.

 

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