O prefeito Luciano Cartaxo se preparava para lançar seu candidato – ou candidata – após o Carnaval. Mas aí veio a pandemia do coronavírus e anulou todo o debate político e eleitoral. O tempo está passando e o prefeito continua sem candidato. E tempo é a única coisa que não se compra em política.
Dentre as opções de Cartaxo para a sucessão, todos – sem exceção – são nomes desconhecidos que vão precisar de um bom tempo para ganhar popularidade e se consolidar como o candidato da continuidade de um projeto que é bem avaliado. Mas, repito, o tempo é curto.
As eleições não devem ser anuladas, no máximo adiadas para dezembro. Mas Cartaxo terá que escolher o seu sucessor com ou sem pandemia, porque é provável que o calendário eleitoral seja mantido.
A pauta política está congelada e o tempo está passando. E só quem se beneficia com o atual status quo são os pré-candidatos que já estão pontuando bem nas pesquisas.
O ambiente externo da política é incontrolável, mas as vezes previsível. Talvez a estratégia de segurar ao máximo a escolha do sucessor tenha sido equivocada.
Mas o tempo resolve tudo. Daqui a pouco ele nos diz.
Há quem diga que o plano B do prefeito seria apoiar a pré-candidatura do tucano Ruy Carneiro, que já possui boa popularidade na Capital e largaria bem nas pesquisas.
Já dizia Cazuza, o tempo não para…
