Obstinado pelo poder, o ex-governador Ricardo Coutinho já se aliou a Deus e o Diabo. Em 2010, o Mago beijou a mão (literalmente!) dos Cunha Lima, mais precisamente de Ronaldo Cunha Lima ao implorar por uma aliança.
Maranhão, Ribeiro, Maia, Gadelha, Morais, Braga, Lucena, Suassuna, Toscano, entre outros, são sobrenomes de famílias tradicionais que o ‘socialista’ Ricardo Coutinho já se aliou, mesmo utilizando aquele surrado mantra crítico da ‘política das famílias’ em tom quase jocoso.
De memória curta, apesar de ser um historiador, o professor Flávio Lúcio, porta-voz extraoficial de RC, criticou o governador João Azevedo por simplesmente manter uma agenda com o deputado federal Aguinaldo Ribeiro, ex-secretário do então prefeito Ricardo Coutinho.
Sim, o mesmo Aguinaldo que RC fez de tudo para se aliar em 2010 e 2014; irmão de Daniella Ribeiro, com quem o ex-governador fez reuniões na Granja Santana pra fechar uma aliança em 2018.
Nosso historiador em questão segue a mesma narrativa de Ricardo; a velha política só é velha quando está do lado de lá.
Se Flávio Lúcio quiser manter a coerência, sugiro que ele abandone Ricardo e se alie ao PSOL, único partido da Paraíba com moral para criticar a velha política e as famílias tradicionais. Ricardo Coutinho é um engodo.
Pega leve, professor. A gente tem memória…