“Lamentavelmente, a campanha da OAB se nivela por aquilo que combatemos nas demais esferas e não podemos permitir que a advocacia paraibana seja achincalhada pelo desejo de poder”. A frase é do presidente da OAB e candidato à reeleição, Paulo Maia, em contato com o Blog.
A referência é sobre artigo publicado aqui neste espaço, que repercutiu dentro do segmento advocatício do Estado.
Maia citou como exemplo o movimento de campanhas adversárias insinuando uma “caixa preta” nas finanças da entidade.
“As acusações feitas acerca da existência de uma suposta caixa preta na OAB da Paraíba partiram contraditoriamente da demonstração contábil feita por relatórios trimestrais de prestação de contas tornados públicos pela instituição no portal da transparência, em seu site desde o início da gestão”, esclareceu.
E continuou: “Esses relatórios observam a técnica contábil correta da demonstração de receita e despesa em qualquer entidade, salientando que no portal há espaço destinado a requerimento para acesso à documentação comprobatória da despesa”
Para Paulo Maia, o “desejo pelo poder” tem levado campanhas adversários a ultrapassar a raia do debate para o caminho da “irresponsabilidade” com a imagem da instituição.
“A irresponsabilidade reside no fato de, sem apontar qualquer dado concreto de desvio, malversação, apropriação, desvio ou algo semelhante, se levar a público a ideia de que isso está acontecendo, quando a execução da receita da OAB PB é auditada pelo Conselho Federal da entidade que nos dois anos apontou a sua correção”, complementou.
Ao Blog, Paulo Maia foi enfático: “Nenhum projeto ou sede de poder de certos grupos é maior do que o respeito e a credibilidade de nossa OAB. Estarei firme para combater todo tipo de má fé que tente atingir a honorabilidade da Casa de todos nós advogados”.
Falou em duas pessoas: a de candidato e a de presidente. Um com compromisso eleitoral e o outro com responsabilidade institucional. Acertou em ambas.
Heron Cid