Em debate travado na tarde de hoje na Rádio Arapuan, o atual presidente da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Paraíba, Paulo Maia, insinuou que seu adversário, Sheyner Asfora, estaria disseminando fake news contra sua candidatura. Mais do que isso, disse que a campanha tem sido baixa:
Paulo Maia – “Essa é uma das campanhas mais baixas da OAB. A ponto de ter usado fake news e fazerem montagens com minhas fotos e de minha família. Eu queria saber se o candidato Sheyner Asfora acha que um candidato que usa esse tipo de expediente tem condições de presidir a OAB.
Sheyner Asfora– “O candidato faz insinuações, mas não tenho qualquer responsabilidade com essas montagens, essas artes panfletárias. O que eu tenho falado sempre é em relação a números disponibilizados no próprio site da OAB. Não os distorço em nenhum ponto. Mas, o senhor, ao invés de explicar, não explica. Meu compromisso é com a verdade e a transparência da gestão. Não tenho nada pessoal contra o senhor. Estou criticando a sua gestão. Quero que tudo seja esclarecido e não é possível que R$ 21 milhões sejam arrecadados em 3 anos e falte computador, impressora e papel. O que queremos é uma OAB transparente que invista nos advogados”.
Paulo – “Tem uma frase que cai bem neste momento. Não basta uma pessoa querer presidir a OAB. É preciso que a OAB queira ser presidida por ela. Aqui, eu pergunto a todos os advogados e advogadas paraibanas: Um candidato que utiliza fake news está preparado para ser presidente da OAB e merece seu voto? Nós temos transparência e estamos abertos a qualquer conferência em qualquer contrato e qualquer despesa que queriam saber. Os cofres da OAB estão abertos e a tesoureira, que hoje é nossa adversária e está na chapa de Carlos Fábio não iria compactuar com malversação com dinheiro de anuidade de advogados. Nós a devolvemos em obras e serviços”.
Sheyner – “O que estou falando, e que é confirmado na fala de Paulo Maia, é que falta transparência na OAB. Em nenhum momento falei que o valor estava sendo desviado para outros fins. Até porque a advocacia não tem esse conhecimento. O que queremos é que se descubra essa caixa preta para mostrar como o dinheiro está sendo aplicado”