Jair Bolsonaro (PL), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e outras pessoas ligadas à investigação sobre a suspeita de venda ilegal de joias foram intimados pela Polícia Federal (PF) a prestar depoimentos simultaneamente no próximo dia 31 de agosto. O objetivo dos responsáveis pelas investigações é evitar uma possível combinação de respostas entre auxiliares do ex-ocupante do Planalto. A informação foi publicada nesta terça-feira (22) no blog da Natuza Nery.
Também foram convocados pela PF Fabio Wajngarten, advogado de Bolsonaro, Frederick Wassef, outro defensor do ex-chefe do Executivo federal, Marcelo Câmara, assessor especial do ex-chefe do Executivo federal. Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; Mauro César Lourena Cid, pai de Cid; e Osmar Crivellati, assessor de Bolsonaro.
No último dia 11, a PF iniciou a operação Lucas 12:2, sobre a suposta tentativa de venda ilegal de presentes dados ao governo por delegações estrangeiras. Por lei, os itens devem pertencer ao Estado brasileiro, e não podem ser incorporados a patrimônio pessoal.
Atualmente, o tenente-coronel Mauro Cid, o filho, está preso após acusação de envolvimento em fraudes em cartões de vacinação. Ele também prestou depoimento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos atos golpistas. A minuta para um golpe de Estado no País com a decretação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) encontrada no celular do militar previa estado de sítio “dentro das quatro linhas” da Constituição.