Caro leitor, você já reparou que os principais portais de notícias da Paraíba não estão pautando o maior escândalo de corrupção envolvendo o governo do Estado? Muitos articulistas metidos a palmatória do mundo não escreveram sequer uma linha opinando sobre a Operação Calvário e os áudios de Waldson e Gilberto Carneiro tramando fraude em licitação.
Alguns portais mais “militantes”, que possuem familiares no governo, vão além e fazem uma defesa velada do escândalo, tentando minimizar o acontecido.
É um fato curioso que tem gerado muita boataria. Numa delas, que circula nas redes sociais, os portais membros da AMIDI – Associação de Mídia Digital são acusados de receber dinheiro da SECOM, via Luis Torres para ficar com a boca fechada. O boato chegou a ser compartilhada nas redes sociais do deputado estadual Walber Virgolino:
O boato poder ser apenas um boato. Mas quando você percebe que os portais ligados à AMIDI fingem não enxergar o maior escândalo de corrupção da história da Paraíba, e nada pautam sobre o assunto, logo nos esbarramos com a verossimilhança; ligação, nexo ou harmonia entre fatos.
Pode até não ser, mas estão passando recibo.
A AMIDI se autoproclama reguladora do mercado de mídias digitais, mas não combinou isso com ninguém, e muito menos tem o poder de tutelar como as instituições públicas vão gastar as verbas publicitárias. A Amidi nasceu com o objetivo de fazer lobby para seus membros e garantir uma fatia maior do bolo publicitário, o que não é ilegal nem imoral.
É preciso destacar que associação tem em sua diretoria muita gente do bem, como Heron Cid, Gutemberg e Fábio Targino, mas conta com elementos de pouca credibilidade e práticas nada admiráveis que podem estar manchando a imagem da associação.