Causa estranheza o comportamento do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado – GAECO/Ministério Público na Operação Xeque-Mate. O GAECO tem se esforçado muito para manter o empresário Roberto Santiago preso, mesmo após a prisão de praticamente todos os integrantes da quadrilha e com a investigação desvendando quase por completo todos os ilícitos do ex-prefeito Leto Viana e Roberto Santiago.
O empresário seria um troféu para o procurador Octávio Paulo Neto? Que inclusive foi à imprensa nesta terça, 23, opinar sobre as críticas da defesa, mesmo o procurador sendo avesso a imprensa e rejeitando ligação de jornalistas.
Acho que o GAECO poderia dividir o carinho que tem pela Operação Xeque-Mate com a Operação Calvário; que com exceção de Livânia Farias, só prendeu ‘piaba’ até agora. Vale destacar que as informações de Livânia ainda não resultaram em nenhuma nova operação.
Os demais membros da organização criminosa, a ORCRIM Girassol, continuam soltos, inclusive a própria Livânia.
Por baixo, o esquema de corrupção das organizações sociais envolvem contratos de R$ 1,2 bilhão – só na Saúde – fora as suspeitas de corrupção na Educação e demais contratos do governo do Estado desde 2011.
As maracutaias de Leto Viana e Roberto Santiago não chegam a 10% disso e tiveram início em 2013.
Será que a ORCRIM Girassol teve êxito na Operação Abafa?
Muito estranho…