Presidente curandeiro já defendeu outro remédio ‘milagroso’, a fosfoetanolamina

Como todo ignorante, Bolsonaro sempre apresenta soluções simples para problemas complexos. E a narrativa é rapidamente reproduzida pela horda bolsonarista nas redes sociais.

Um dos três projetos que Bolsonaro conseguiu aprovar em quase três décadas como deputado federal foi o que regulamentou a produção de fosfoetanolamina sintética, conhecida como “pílula do câncer”.

Apesar de nunca ter apresentado eficácia em testes, a pílula ganhou fama após ser distribuída durante 20 anos pelo químico Gilberto Orivaldo Chierice, da Universidade de São Paulo, a pacientes com câncer.

Logo após ser autorizada por lei, porém, a pílula do câncer foi proibida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), cujo plenário considerou, por 6 votos a 4, que a eficácia da substância contra o câncer não havia sido provada e que sua produção e distribuição poderia levar pacientes a abandonar tratamentos convencionais.

O fanatismo político tomou proporções tão absurdas que os bolsonaristas preferem acreditar num político de inteligência bem abaixo da média do que em cientistas e organismos internacionais.

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