Presidente da Frente Parlamentar de Empreendedorismo na ALPB, Eduarco Carneiro afirma que 88% dos pequenos empreendimentos paraibanos utilizam Pix

Há cerca de um ano no mercado, o Pix – meio de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central para facilitar algumas transações bancárias – é o método de pagamento utilizado por 88% dos micro e pequenos negócios na Paraíba. É o que aponta a 12ª edição da pesquisa “O impacto da pandemia de coronavírus nos pequenos negócios”, realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Presidente da Frente Parlamentar de Empreendedorismo e Desenvolvimento Econômico da Assembleia Legislativa da Paraíba, o deputado estadual Eduardo Carneiro, afirmou que a modalidade movimentou a economia e facilitou a vida dos empreendedores, pois possibilita o pagamento sem taxas, como se tem nas compras por cartão.

“Hoje quase todos os empreendedores utilizam essa forma de pagamento. Sem custos e de prática utilização, facilita a vida de quem vende e de quem compra. Ganha o empreendedor que deixa de pagar taxas com o cartão e o consumidor que acaba ganhando descontos”, destacou o parlamentar.

Estudante de Arquitetura e Urbanismo, Patrícia Faustino ingressou no mercado de artesanato no fim do primeiro semestre deste ano. Atuando com a produção de peças de decoração e bolsas em macramê, todas produzidas manualmente, a microempreendedora possui uma loja virtual nas redes sociais e explicou porque escolheu o Pix como uma das formas de pagamento para seu pequeno negócio.

“Toda peça que produzo é feita com pagamento de 50% do valor no ato do pedido, nem sempre as pessoas querem fazer o pagamento via link para compra em cartão, por exemplo. Sendo assim, encontrei no Pix uma forma que me traz benefícios enquanto pequena empreendedora, tendo em vista que não tenho custos para modalidade, além de facilitar para os clientes. Entendo que é algo bom pra mim e para minha clientela”, destacou a proprietária da loja Ancestral.

Atuando desde janeiro deste ano com a venda de peças artesanais religiosas, produzidas à mão, a microeemprendedora e proprietária da loja virtual Sagrado, Elisabete Cavalcanti afirmou ter identificado, cada vez mais, ao longo destes meses um crescimento do Pix. “Além da agilidade para nossos clientes, favoreceu muito o imediatismo das compras de “última hora”. Fazendo toda a compra pelo WhatsApp, pagamento pelo Pix e a entrega pelo motoboy. Em resumo, facilitou em todos os aspectos das etapas de aquisição do produto”, ressaltou.

Mais Dados – Apesar da pesquisa “O impacto da pandemia de coronavírus nos pequenos negócios” apresentar um percentual elevado na utilização do Pix, o levantamento também identificou que os pagamentos realizados através do Pix ainda são uma fatia pequena do faturamento mensal das empresas. Quando questionados a participação do Pix nas vendas realizadas nos últimos 30 dias, 54% dos entrevistados respondeu que elas somaram menos de 25% do faturamento mensal.

Para quem quiser conhecer um pouco mais do trabalho das empreendedoras os perfis no Instagram são: @ancestralbr e @sagrado.loja.

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