O jornalista Wellington Farias fez uma observação interessante sobre a delação de Livânia Farias confirmando a operação de guerra que desapareceu com as provas e o inquérito policial que investigaria os R$ 81 mil apreendidos numa blitz acompanhado de uma lista de pagamento com os nomes de Gilberto Carneiro, Laura Farias e Coriolano Coutinho.
A apreensão ocorreu no dia 30 de junho (quinta-feira), e segundo a delatora, no dia seguinte, 01 de julho (sexta-feira), ela foi convidada por Aracilba Rocha para recuperar as provas e um celular que incriminariam auxiliares de Ricardo Coutinho. Obtendo êxito na ‘operação abafa’, Livânia afirma que o material foi entregue a Nonato Bandeira no mesmo dia, enquanto ele acompanha o então governador Ricardo Coutinho no programa Fala Governador, da Rádio Sanhauá.
A incongruência reside justamente na data do programa, que sempre foi realizado às segundas, e não numa sexta-feira.
Se realmente Livânia encontrou-se com Nonato durante o programa posterior ao dia da blitz, então teria sido o dia 4 de julho, uma segunda-feira.
O GAECO precisa checar as informações com Livânia Farias para saber se ela foi traída pela memória ou está tentando livrar a cara de algum figurão do PSB, justamente o mais interessado no sumiço do inquérito policial.
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