Todo governo tem uma marca, boa ou ruim, mas tem. Berg Lima deixou a sua marca na história de Bayeux; o prefeito mais corrupto em menos tempo de gestão. Foram seis meses se escândalos envolvendo funcionários fantasmas, estouro da folha de pessoal, supersalários, licitações suspeitas, nepotismo e muito mais.
Mas qual será a marca do Governo Luiz Antônio? Ele não pode se limitar a ser um mero administrador da folha de pagamento, pois pagar o funcionalismo em dia e sem atrasos é obrigação, não é mérito.
Luiz Antônio pode ser o prefeito das praças e do urbanismo, pois é consenso que a cidade é carente de espaços de lazer e sociabilidade. E as poucas praças existentes nos bairros lembram cenas de um pós-guerra. No quesito urbanismo o desafio é maior ainda; ruas esburacadas, sem calçamento, calçadas sem padronização e acessibilidade zero.
É um grande desafio, mas cuidar da cidade reflete na autoestima de um povo com um sentimento de pertencimento quase nulo.
Luiz também pode ser o prefeito da educação básica, criando novas creches e reformando as escolas municipais, garantindo um padrão de qualidade parecido com o de João Pessoa, que vem se destacando nos últimos anos.
Também pode ser o prefeito da saúde, garantindo excelência no atendimento da UPA, equipando os PSFs com medicamentos e aparelhos, e garantindo exames para que a população de Bayeux não precise ir a João Pessoa atrás de atendimento especializado.
Moralizar a gestão tornando-a mais transparente e ética também é uma necessidade, porém, também é obrigação de todo gestor. Nesse quesito Luiz Antônio tem se destacado e se diferencia de Berg Lima. Até onde sei, Luiz não lotou a prefeitura com parentes e tem colocado os interesses da população acima dos interesses pessoais.
A cidade de Bayeux é carente de muita coisa, e certamente não há dinheiro para se fazer tudo, mas o novo prefeito precisa imprimir a sua marca, desde já, pois o voto de confiança da população dura até dezembro.
