O ex-governador Ricardo Coutinho demonstra que ainda não se conformou com a derrota do deputado Hervázio Bezerra para o segundo biênio da presidência da Assembleia Legislativa. Na ocasião, um grupo de parlamentares não seguiu as ordens de RC e juntamente com a oposição elegeram Adriano Galdino como presidente nos dois biênios da Casa.
Ali nascia o G9, que depois virou G10; um grupo paragovernista que se declara governo, mas de forma independente e crítica, sem seguir à risca aos ordens do ex-governador e do PSB.
Durante evento na Câmara de Cajazeiras, neste final de semana, RC soltou o verbo contra o G10:
“Eu tenho um certo faro para esse negócio e fico vendo em algumas declarações uma espécie de chantagem… Muito disso dependo do governo, o governo tem que dizer se aceita ou não… e ao dizer que não aceita tem que agir deixando claro que não aceita”.
Que pena que o ‘faro’ do ex-governador não funcionou para detectar a corrupção que tomava conta do seu governo através das organizações sociais que ele trouxe do Rio de Janeiro.
Né não?