Para o ex-governador Ricardo Coutinho o mundo não tem apenas girado, tem capotado. Ex-rei da Paraíba, RC deixou o governo se achando o maior líder político de toda a história. Porém, meses depois estava preso por chefiar uma organização criminosa que desviou mais de R$ 130 milhões apenas da Saúde.
Em breve o Sérgio Cabral da Paraíba também vai virar ficha-suja, o que sepultará de vez a sua já fracassada tentativa de abocanhar os cofres da prefeitura de João Pessoa. Na semana passada o ministro Og Fernandes anulou decisão monocrática de seu colega Napoleão Nunes Maia (Sim, aquele que livrou RC da prisão!), em favor do ex Ricardo Coutinho na AIJE da PBprev.
Uma das peças que levaram Og a reformar a decisão de Napoleão foi o parecer do procurador Humberto Jacques, além, obviamente, de recurso da coligação A Vontade do Povo.
O detalhe foi que, em seu parecer, o vice-procurador geral eleitoral Humberto Jacques comparou o caso de Ricardo Coutinho ao do ex-governador carioca, Luiz Fernando Pezão: “Em julgamento ocorrido em 9 de abril de 2019, o Tribunal Superior Eleitoral, ao analisar o recurso ordinário interposto pelo Ministério Público Eleitoral nos autos do recurso ordinário no 7634-25.2014, determinou a cassação do diploma outorgado ao ex-Governador do Estado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando de Souza, mesmo já tendo se encerrado seu mandato eletivo, para fins de Inelegibilidade.”