Assim como o ex-presidente Lula, em 2010, o governador Ricardo Coutinho também tentará eleger seu sucessor, em 2018. Proporções a salvo, a narrativa de ambos é bem parecida. RC acredita que faz um bom governo e este merece ter continuidade nas mãos de um “técnico” sem experiência no executivo e até então desconhecido do eleitorado.
Dilma era pra Lula o que João Azevedo é hoje para Ricardo Coutinho; um braço direito. Mas o tempo mostrou que a “técnica” de Lula foi a presidente mais despreparada da história do Brasil, com dificuldades até para fazer um simples discurso à nação. Decisões político e econômicas equivocadas fez o Brasil se aprofundar ainda mais numa crise internacional originada na queda dos preços das commodities.
No plano nacional, Dilma será um eterno exemplo para desconstruir a estratégia retórica de presidentes que tentem eleger novamente um poste sem a mínima experiência administrativa. Porque ser secretário e ministro é uma coisa, mas pra comandar um Estado/Nação é preciso muito mais que um simples “rótulo” de técnico.
Diante de uma crise que ainda se arrasta e de fatos políticos tão recentes, será que o eleitor paraibano vai comprar esse discurso do sucessor “técnico”, mas sem história, serviço prestado, experiência administrativa e jogo de cintura na política?
O poste do Lula custou (e ainda custa) muito caro ao País, pois foi o poste do PT que pariu o vampiro Temer.